Adote um Dragão e ouça o melhor Podcast do mundo.

Misterdovah
17 de nov.
2 min de leitura

Era uma vez, um designer que decidiu se gravar para se divertir. Anos depois, ele não é mais um mero homem, ele é um arquétipo! Aqui começa uma egrégora sem igual com dragões, comédia, degustação isekai, jogatinas, futuras ilegalidades, jogadores de RPG com dado viciado, conhecimento astronômico e uma experiência semanal sem igual.

Ouvir para aprender. Rir para aprender. É sábado, a fanfarrinha toca e surgem as ondas sonoras: to-ca-du-dra-gão-pan. As boas-vindas de sempre, com todo ânimo do host e seus convidados inexplicavelmente gostosos de se ouvir (alguns de se ver também), e uma enxurrada de informações que melhorarão o dia de alguém. O Toca do Dragão tem muitas faces: culinária exótica, análise de filmes, gameplay de jogos dos inscritos, temas interessantíssimos que percorrem do conspiratório e do mitológico ao científico paradoxal. Aventuras de RPG? Há sagas completas. E-mails inclusivos? Aos montes (até pessoas desparafusadas como eu podem enviar e, pasmem, SERÃO LIDOS). Além de uma série de momentos e parcerias que transformam o Bardo (Richard - idealizador do projeto) em um elemento basilar da nossa comunidade pop e gamedev. Agora, do Brasil todo. Na última premiação do MPB (Melhor Podcast Brasileiro), o Toca do Dragão vigora no terceiro lugar entre as melhores produções nacionais. Se eu tenho orgulho de conhecer gente grande? MUITO! Não tenho nem roupa pra falar com esse povo no chat do grupo.

Mas, e um enorme MAS, o Toca está, para mim, muito além de um ranking top 3. Estava eu navegando pelos fóruns de Rpg Maker br e me deparo com um podcast curioso. Acessei e pude ouvir uma curiosa relação entre galinhas, seus ovos e lobisomens. Nunca mais desgrudei. Em parceria firme com o Condado Braveheart, o Toca se transformou em um alicerce para desenvolvedores independentes que buscam aprimorar seus aprendizados e alcançar patamares comerciais no mundo dos jogos digitais. A seriedade de seus episódios cuidadosamente pesquisados e editados nas plataformas alcança o youtube, onde pessoas simples, como eu, podem ter a honra e a alegria, muitas vezes única, de ver uma produção sua sendo jogada, comentada e analisada por alguém que sabe e ama o que faz.

Sim! Se eu ainda tenho interesse no gamedev e consigo me realinhar com a trilha do desenvolver é graças, entre alguns seletos ícones, ao Richard. Muitos de meus jogos foram criados principalmente (para não dizer unicamente) para serem jogados no canal, sem expectativa de ir além. E me diverti em cada minuto de planejamento. O mesmo pude ver com outros devs da comunidade. Há ali uma chance de existir no mundo dos jogos como criador e por isso o Toca merece o mundo.